terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Parecia o mar
domingo, 28 de dezembro de 2008
Retrospectiva
Discover Caetano Veloso!
Todo final de ano é tempo de repensar. É inevitavel chegar ao fim de um ciclo da vida, sem avaliar a importância de cada momento, um a um. 2008 foi (ainda está sendo e sempre será) um ano especial e de muitas mudanças pra mim.
Na faculdade, chegou ao fim os quatro anos de Jornalismo. Um estágio numa emissora de televisão - veículo que estudo e adoro há tempos - apareceu e não o deixei escapar. Mudança também de cidade, de Alagoa Grande para Campina Grande, sempre com escala na capital, minha nova casa (e onde passei menos tempo do que nas outras...). Ano de mudança na postura de vida. Passei a me divertir mais, sair, dançar, beber (moderadamente, claro). Descobri que o sonho do Jornalismo não pode ocupar todo o meu tempo. A vida é maior que um sonho, embora ele não tenha tamanho pra mim... Conheci muita gente também, aumentei o meu círculo de amizades. Cada história de vida que nem imaginava um dia conhecer de perto. E conheci. 2008 ratificou a certeza de que estou no caminho certo, cada vez mais maduro nas minhas decisões.
É bem verdade que alguns males não me abandonaram neste ano. Mas não permiti que eles atrapalhassem a minha vida. Aprendi até que alguns deles são necessários ao ser humano. Da ansiedade extrema, retirei força de vontade para lutar cada vez mais e não me acomodar apenas esperando. O negativismo esporádico me fez perceber o mal que me causa e que não posso ceder a ele: por incrível que pareça, é justamente ele quem me fez percebê-lo mais. A desconfiaça, quando não excessiva, me permitiu avaliar o chão que pisava e moderar o grau de confiança que deveria depositar nas pessoas ao meu redor. Indignação definitivamente não posso deixar de ter; com a injustiça sobretudo! E de tantas outras coisas, tirei algo positivo. Não dizem que tudo tem o seu lado bom? E então? Confio nisso.
Passei o Natal trabalhando e foi muito proveitoso. Estou agora planejando o meu réveillon. Para o próximo ano, que bate à porta, desejo que tudo de bom se intensifique e que tragam consigo mais coisas boas. E aos "males" desejo o tempo. Ele cura tudo.
À todos, um 2009 de realizações!
domingo, 21 de dezembro de 2008
Um dia sem fim
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Aula dá saudade*
domingo, 7 de dezembro de 2008
"...acabou, boa sorte!"
Discover Vanessa da Mata!
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Cadê a solidariedade?
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
A culpa é da "falta de inspiração"!
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Bastidores da história
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Lembram do primeiro dia?
Discover McFly!
Tirei um dia para relembrar momentos inesquecíveis destes quatro anos de faculdade. No computador, abri uma pasta com as fotos registradas em instantes distintos da nossa turma e mergulhei numa viagem ao passado distante. Num mundo onde tudo acontece com uma rapidez assustadora, um dia já pode ser considerado como passado distante... É a tal relatividade do tempo.
Foram elas que me fizeram lembrar do início de tudo, do primeiro dia. Na mesma semana em que soube do resultado do vestibular, tive acesso à lista com os nomes dos futuros colegas de turma. Confesso ter tentado identificar alguma característica pelo nome escrito no papel. Mania de quem gosta de conhecer o solo em que pisa... Mas mesmo sem conseguir identificar nenhuma, simpatizei com aquela turma da qual já fazia parte antes mesmo de conhecê-la.
Do primeiro dia de aula, guardo algumas cenas na memória. Por exemplo, da primeira pessoa com a qual conversei. Ariane estava na porta da sala que fica em frente à cantina, quando cheguei e a interroguei:
− É aqui a sala do primeiro ano?
− É sim, respondeu.
− Clébio, prazer.
− Ariane.
Ficamos calados no mesmo local. Foi ela a pessoa da turma que vi no primeiro dia de aula. Mas antes, no dia da matrícula, já havia trocado algumas poucas palavras com Demósthenes, Andreza, Mércia e Isabelle.
A primeira professora a conhecermos, Magliana, de língua portuguesa, nos chama para o interior da sala. Como bom observador, fito alguns colegas. Todo mundo calado, cismado. Vejo Taynana sentada atrás da minha cadeira, e Gilberto à minha frente. As expressões fortes do rosto de Taynana, confesso, não me agradaram. Cá comigo, pensei: “Vou ter problemas com ela”. Que bom me enganei. Ela foi uma impressão errada que tive. Hoje a considero uma das pessoas que mais gosto na turma. E de Gilberto, não preciso falar. Quem o conhece sabe que é o mesmo daquele dia de março de 2005.
Magliana conversa um pouco sobre o que é faculdade, nos dá as boas-vindas e autoriza algumas pessoas do Centro Acadêmico a entrar na sala para o famoso trote. Foi bem previsível. Balas jogadas sobre nós para representar algo doce que eles diziam querer nos passar no primeiro dia de faculdade. Sabia o que iria acontecer desde quando alguns deles começaram a discursar. Aliás, o CA continua bem previsível até hoje... Bem, depois da “aula” nos apresentamos, nomes e cidades. Gente de todo canto, idade, personalidade, sonhos, enfim, gente!
Acho que disse algumas vezes que não tenho boa memória fotográfica e nem para guardar nomes. Provo. No fim da noite, fui para a frente da faculdade para aguardar o ônibus de volta. Denise está lá também na espera do transporte. Ela me aborda:
− Você é da minha turma, não é?
− Sou??? − Eu estava sentada no outro lado da sala e te vi de lá. − Ah, você é a menina de Cuité, né? − Não, sou de Taquaritinga do Norte, Pernambuco. − Ah..., desculpa. É que não deu para conhecer e lembrar todo mundo ainda, justifiquei meio sem graça.Conversamos um bom tempo até um ir embora. Foi tempo suficiente para conhecer o sonho dela que, por sinal, é o mesmo meu. Daí a afinidade que temos. Não lembro se foi nesse dia, mas prometemos extra-oficialmente em tom de brincadeira (mas com um fundo de verdade) que dividiríamos a apresentação numa bancada de um telejornal da Globo. O compromisso ainda está de pé, Denise, e o destino parece que está ajudando...
Fui para casa. No caminho, a sensação de querer voltar o mais rápido possível. Esta sensação representa bem o sentimento que quero cultivar sempre: o da ansiedade em reencontrá-los.
À Andréia, Denise, Gilberto, Andreza, Manassés, Neto, Morgana, Baiano, Cris, Walkênio, Tássita, Thiago, Gitana, Marçal, Ianna, Gérson, Manú, Marcos, Nadja, Bruno, Kaline, Felipe, Luís Auriclelson, Belinha, Demósthenes, Táyra, Fabrício, Yhamíriam, Taynana, Gilvânia, Dani, Léo, Avlairan, Renata, Aluska e aos que passaram por esta turma em qualquer época,
PRAZER EM CONHECÊ-LOS! Como diria Tayra: "Essa turma é minha vida!"domingo, 9 de novembro de 2008
Nostalgia
Sobre a opinião na imprensa
sábado, 8 de novembro de 2008
Constatações
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
O veneno da limitação
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Esse adorável vício de escrever
O poder de uma conversa
domingo, 26 de outubro de 2008
Assim é Campina Grande
sábado, 25 de outubro de 2008
No ônibus
Não é a primeira vez que vejo aquela criança de cabelos queimados do sol, roupa simples - na maioria das vezes sujas -, um pequeno limpador de pára-brisas na mão. Calculo que ele tenha uns quinze, dezesseis anos, não mais que isso. As bases deste cálculo são a fisionomia e o tom da conversa.